Literatura Medieval – HUMANISMO


Literatura Medieval – HUMANISMO
 

§  INÍCIO: nomeação de Fernão Lopes para cronista-mor da Torre do Tombo. (1418)

§  TÉRMINO: Sá de Miranda traz da Itália a Medida Nova e outras inovações
 
PAINEL DE ÉPOCA

·         antropocentrismo: homem como centro do universo.

·         a poesia independe da música.

·         transição entre a Idade Média e o Renascimento.

·         início da ascensão da burguesia.

·         nova realidade Mercantil.

·         crise do sistema feudal.

·         crise na Igreja.

·         fortalecimento da figura do rei.

·         resolução de Avis em Portugal.

 
PRODUÇÃO LITERÁRIA

Historiografia Portuguesa: Fernão Lopes

  • união do literário e do histórico.
  • crônica histórica.
  • imparcialidade na visão dos acontecimentos.
  • interesse pelo lado humano dos acontecimentos que determinaram a história.
  • critica o rei e os nobres em seus textos.
  • causas econômicas e psicológicas do processo histórico.
  • estilo coloquial.
  • retrato psicológico dos personagens.
  • três importantes crônicas: Crônica del-Rei D. Pedro, Crônica del-Rei D. Fernando e Crônica del-Rei D. João I
Teatro Popular: Gil Vicente

  • iniciador do teatro popular em Portugal: Auto da Visitação.
  • satiriza o clero, a nobreza e o povo.
  • retrata os valores populares e cristãos da vida medieval.
  • critica, de forma contundente, a sociedade.
  • temas de caráter universal.
  • tipos humanos: o papa, o clero, o rei, a mulher adúltera, a beata, diabos, velho inocente, judeus, etc.
  • peças de caráter crítico-social: Quem tem farelos?, O Velho da horta, A Farsa de Inês Pereira, etc.
  • peças religiosas: Auto da Alma, Trilogia das barcas, etc.
Explicação das peças:

  • Quem tem farelos? - história do escudeiro pobre que deseja namorar uma jovem mas é repelido por sua mãe.
  • O Velho da horta - ridiculariza o velho que se apaixona por uma jovem.
  • A Farsa de Inês Pereira - fala da mulher que deseja casar (“mais quero um asno que me carregue que um cavalo que me derrube”).
  •  Trilogia das barcas - retrata as almas dos mortos e sua espera pelas embarcações que as levarão ao seu destino: inferno,  céu.
 Poesia palaciana: Garcia de Resende

  • Elaborou o Cancioneiro Geral: compilação de mil poemas publicada em 1516.
  • Separação da poesia do canto e da música.
  • Permanece ainda características do estilo das cantigas do Trovadorismo.
  • Predomínio das redondilhas.
  • Surgem o mote e a glosa.

 

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