Memórias
Póstumas de Brás Cubas
Por Machado de Assis
Realismo. O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas
foi publicado no ano de 1881 e foi escrito por Machado de Assis. Ele conta as
experiências de Brás Cubas, uma pessoa que faz parte da elite brasileira do
século XIX. O narrador é em primeira pessoa e ele mesmo se auto intitula um
defunto autor, que é uma pessoa que já morreu e volta para contar as suas
memórias. Dessa forma, o narrador conta os fatos da maneira que lhe convém.
A obra é
embasada em dois tempos, o psicológico (em que o autor conta fatos sem seguir
uma ordem linear) e o cronológico (onde os acontecimentos obedecem a uma ordem
lógica: como a infância, adolescência, etc.). Por isso, a verossimilhança é
quebrada, já que aqui não existe a linearidade, como os leitores da época
estavam acostumados.
A história é narrada por Brás Cubas, um defunto autor
que após narrar sua morte e funeral começa a contar a sua vida. Conta a
infância, as travessuras, o primeiro namoro com Marcela (interesseira e bela,
fica pobre e feia), um namoro com Eugênia (que acaba pobre) e mais tarde seu
noivado com Virgília. Como Virgília casa com outro, eles mais tarde se tornam
amantes.
O romance era ajudado por Dona Plácida (que também
morre pobre) e acaba quando esta vai para o Norte com o marido. Conta então seu
reencontro com o amigo Quincas Borba (primeiro na miséria, depois rico, depois
miserável e louco), que lhe expõem sua filosofia, o Humanitismo. Cubas passa
seguir o Humanitismo. Já deputado, não se reelege ou se torna ministro e funda
um jornal de oposição baseado no Humanitismo. Mais velho se volta para a
caridade e morre logo após criar um emplasto que curaria a hipocondria e lhe
traria fama.
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