Memórias de um Sargento de Milícias
Resumo:
Pode
resumir-se na história da vida de Leonardo filho de dois imigrantes
portugueses, a sabia Maria da Hortaliça e Leonardo, “algibebe” em Lisboa e
depois meirinho no Rio do tempo do Rei D. João VI: Nascimento do “herói”, sua
infância de endiabrado, suas desditas de filho abandonado mas sempre salvo de
dificuldades pelos padrinhos (a parteira e um barbeiro); sua juventude de
valdevinos; seus amores com a dengosa mulatinha Vidinha; suas malandrices com o
truculento Major Vidigal, chefe de polícia; seu namoro com Luisinha; sua prisão
pelo major; seu engajamento, por punição, no corpo de tropa do mesmo major;
finalmente, porque os fados acabaram por lhe ser propícios e não lhe faltou a
proteção da madrinha, tudo tem “conclusão feliz”: promoção a sargento de
milícias e casamento com Luisinha”. Para que se tenha uma ideia mais precisa do
conteúdo do livro no que se refere ao enredo, vamos transcrever aqui o resumo
elaborado pelo Prof. José Rodrigues Gameiro em estudo sobre Memórias de um
Sargento de Milícias, no qual o presente trabalho está apoiado.
A obra está
dividida em duas partes: a primeira
com vinte e três capítulos e a segunda com vinte e cinco.
Primeira Parte
I – Origem -
Nascimento e Batizado. A novela
se abre com a frase “Era no tempo do rei”, que situa a estória no século XIX,
no Rio de Janeiro. Narra a vinda de Leonardo-Pataca para o Brasil. Ainda no
navio, namora com uma patrícia, Maria da Hortaliça, sabia portuguesa. Daí
resultou o casamento e… “sete meses depois teve a Maria um filho, formidável
menino de quase três palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo, espemeador
e chorão; o qual, logo depois que nasceu, mamou duas horas seguidas sem deixar
o peito”. Esse menino é o Leonardo, futuro “sargento de milícias” e o “herói”
do livro. O capitulo termina com o batizado do garoto, tendo a “Comadre” por
madrinha e o. barbeiro ou “Compadre” por padrinho, personagens importantes da
estória.
II –
Primeiros Infortúnios. Leonardo-Pataca
descobre que Maria da Hortaliça, sua mulher, o traía com vários homens; dá-lhe
uma surra e ela foge com um capitão de navio para Portugal. O filho, depois de
levar um pontapé no traseiro, é abandonado e o padrinho se encarrega dele.
III –
Despedida às Travessuras. O padrinho,
já velho, e sem ter a quem dedicar sua afeição, ficou caído pelo garoto,
concentrando todos os seus esforços no futuro de Leonardo e desculpando todas
as suas travessuras. Depois de muito pensar, resolveu que ele seria padre.
IV –
Fortuna. Leonardo-Pataca
apaixonou-se por uma cigana que também o abandona. Para atraí-la novamente,
recorre a feitiçarias de um caboclo velho e imundo que morava num mangue. Na
última prova, à noite, quando estava nu e coberto com o manto do caboclo,
aparece o Major Vidigal…
V – O
Vidigal. Este
capítulo descreve o Major – “um homem alto, não muito gordo, com ares de
moleirão; tinha o olhar sempre baixo, os movimentos lentos, e a voz descansada
e adocicada”. Era a polícia e a justiça da época, na cidade. Depois de obrigar
todos que se achavam na casa do caboclo a dançar, até não aguentarem mais,
chicoteia-os e leva Leonardo para a “Casa da Guarda”, espécie de depósito de
presos. Depois de visto pelos curiosos, é transferido para a cadeia.
VI –
Primeira Noite Fora de Casa. Leonardo filho vai acompanhar uma “Via Sacra” de rua”, muito comum
naquela época, e junta-se a outros moleques. Acabam passando a noite num
acampamento de ciganos. Descreve-se a festa e a dança do fado. De manhã,
Leonardo pede para voltar para casa.
VII – A
Comadre. Era a
madrinha de Leonardo – “uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona,
ingênua ou tola até um certo ponto, e finória até outro; vivia do oficio de
parteira, que adotara por curiosidade e benzia de quebranto…”. Gostava de ir à missa
e ouvir o cochicho das beatas. Viu a vizinha do barbeiro e logo quis saber do
que é que ela falava.
VIII – O
Pátio dos Bichos. Assim era
chamada a sala onde ficavam os velhos oficiais a serviço de El-Rei, esperando
qualquer ordem. No meio deles, estava um Tenente-Coronel a quem a Comadre vai
pedir para interceder junto a El-Rei para soltar Leonardo-Pataca.
IX – O
Arranjei-me do Compadre. O autor
conta-nos como o barbeiro conseguiu arranjar-se na vida, apesar de sua
profissão pouco rentável: improvisou-se de médico, ou melhor, “sangrador”, a
bordo de um navio que vinha para o Brasil. O Capitão moribundo, entregou-lhe
todas as economias para que as levasse à sua filha (do Capitão). Quando chegou
a terra, ficou com tudo e nunca procurou a herdeira.
X –
Explicações. O
Tenente-Coronel interessara-se pelo Leonardo porque, de certa forma, ele o
havia livrado de certa obrigação: seu filho, um desmiolado, é que havia
infelicitado a tal de Mariazinha, a Maria da Hortaliça, ex-mulher de Leonardo.
Por isso empenha-se e, por meio de um outro amigo, consegue que El-Rei solte
Leonardo.
XI –
Progresso e Atraso. Este
capítulo é dedicado às dificuldades que o padrinho encontra para ensinar as
primeiras letras ao afilhado e às implicâncias da vizinha. A seguir vem um
bate-boca entre os dois, com o menino arremedando a velha, e com grande
satisfação para o barbeiro que se julga “vingado”.
XII –
Entrada para a Escola. É uma
descrição das escolas da época. Aborda a importância da palmatória e nos conta
como o novo e endiabrado aluno leva bolos de manhã e à tarde.
XIII –
Mudança de Vida. Depois de
muito esforço e paciência, o padrinho convence ao afilhado de voltar para a
escola, mas ele foge habitualmente e faz amizade com o coroinha da Igreja. Pede
ao padrinho, e este acede, para também ser coroinha. Pensava assim o barbeiro
que seria meio caminho andado para se tomar padre. Como coroinha, aproveitou-se
dessa função para jogar fumaça de incenso na cara da vizinha e derramar-lhe
cera na mantilha. Vingava-se assim dela.
XIV – Nova
Vingança e Seu Resultado. Neste
capitulo, aparece o “Padre Mestre de Cerimônias”, que, embora de um exterior
austero, mantinha relações com a cigana, a mesma que abandonara Leonardo-Pataca
e fora causa de sua função. No dia da festa da Igreja da Sé, o Mestre de
Cerimônia prepara-se orgulhosamente para proferir seu sermão. O menino
Leonardo, encarregado de avisar-lhe a hora do sermão, informa-lhe que será às
10 horas, quando na verdade devia ser às 9. Um capuchinho italiano, para
cooperar, e porque o pregador não chegava, começou a homilia. Depois de algum
tempo, chega o Mestre, furioso, e corre para o púlpito também. Após um
bate-papo com o religioso, toma o lugar dele e continua o sermão. O resultado
foi o sacristão ser despedido.
XV – Estralada.
Leonardo-Pataca, sabendo que o
Mestre de Cerimônias é que lhe tirara a cigana e que este iria ao aniversário
dela, contratou Chico-Juca para criar confusão na festa. Avisou antecipadamente
o Major Vidigal, que prende todo mundo, inclusive o Padre, e os leva para a
“Casa da Guarda”.
XVI –
Sucesso do Plano. O Mestre de
Cerimônias, com o escândalo, foi obrigado a deixar a cigana, voltando para
Leonardo, que recebe as censuras da Comadre.
Segunda parte
I – A
Comadre em Exercício. Aqui, o
autor narra o nascimento da filha de Leonardo-Pataca e de Chiquinha. A Comadre
faz o parto, e o autor aproveita para fazer interessante descrição dos costumes
da época.
II – Trama. A Comadre, numa aliança com o sobrinho e o Compadre
contra José Manuel, inventa para D. Maria que este fora o raptor da moça na
porta da Igreja (um caso policial da época).
III –
Derrota. José Manuel
põe-se em campo para saber quem é seu adversário e quem tinha feito a intriga
perante D. Maria.
IV – O
Mestre de Reza. Os mestres
de reza da época eram geralmente cegos que ensinavam às crianças as primeiras
rezas e o catecismo. Faziam-no á base da palmatória. O Mestre de Reza
encarregou-se de descobrir, para José Manuel, quem era o intrigante.
V –
Transtorno. O Compadre
morre e deixa Leonardo como seu herdeiro. Segue-se a cerimônia de luto e o
enterro. Leonardo volta para a casa do pai. A Comadre, que também mora com a
filha, faz agora as vezes do Compadre. Leonardo não se entende com a madrasta,
Chiquinha.
VI – Pior
Transtorno. Leonardo, ao
voltar da casa de Luisinha, aborrecido por não a ter visto, briga com
Chiquinha. O pai intervém de espada, e Leonardo foge de casa. A Comadre censura
os dois e vai procurar o afilhado, enquanto os vizinhos comentam as
ocorrências…
VII –
Remédio dos Males. Ao fugir de
casa, Leonardo encontra o antigo colega, o Sacristão da Sé, num piquenique em
companhia de moças e rapazes, o qual o convida para ficar; ele aceita e
enche-se de amores por Vidinha, cantora de modinhas, que tocava viola. “Vidinha
era uma mulatinha de dezoito a vinte anos, de altura regular. Ombros largos,
peito alteado, cintura fina e pés pequeninos; tinha os olhos muito pretos e
muito vivos, os lábios grossos e úmidos, os dentes alvíssimos. a fala era um
pouco descansada, doce e afinada.”
VIII – Novos
Amores. Este
capitulo faz a descrição da nova família que acolhe Leonardo. Era composta de
duas irmãs viúvas, uma com três filhos e a outra com três filhas. Passavam dos
quarenta anos e eram muito gordas e parecidas. Os três filhos da primeira
tinham mais de 20 anos e eram empregados no trem. As moças, mais ou menos da
idade dos rapazes, eram bonitas, cada uma a seu modo. Uma delas era Vidinha.
IX – José
Manuel Triunfa. A Comadre
procurou Leonardo por toda parte e, não o encontrando, foi à casa de D. Maria,
que a repreendeu por “ter cometido um grande…”
Ela logo
entendeu e percebeu que José Manuel estava regenerado aos olhos de D. Maria; e
também chegou à conclusão de que o cego Mestre de Reza é que tinha desvendado
tudo.
A Comadre desculpa-se e toma conhecimento do interesse de José Manuel por Luisinha.
A Comadre desculpa-se e toma conhecimento do interesse de José Manuel por Luisinha.
X – O
Agregado. Leonardo
fica agregado na nova família, como era costume naquela época. Dois irmãos
pretendentes a Vidinha unem-se contra Leonardo, que estava gostando dela. Vidinha
e as Velhas tomam o partido de Leonardo. Houve briga e confusões. Leonardo
decidiu sair da casa, mas as velhas não consentem. Chega a Comadre.
XI –
Malsinação. Depois de
conferências entre as velhas e a Comadre, Leonardo fica, para alegria de Vidinha.
Os primos vencidos, combinam um modo de vingar-se. Fizeram uma patuscada
semelhante à que haviam feito quando conheceram Leonardo e avisaram o Major
Vidigal… Este chega no meio da farra e prende Leonardo.
XII –
Triunfo Completo de José Manuel. José Manuel ganha uma causa forense para D. Maria e, com isso, consegue
o consentimento para casar-se com Luisinha, que Leonardo já havia esquecido;
ela aceita com indiferença o novo pretendente. Há festa e casamento em
carruagens – “destroços da arca de Noé”.
XIII –
Escápula. A caminho da
prisão, Leonardo procura um jeito de fugir. O Major adivinha o pensamento do
moço e presta atenção a todos os seus movimentos. Entretanto, na hora em que
surgiu um pequeno tumulto na rua, e o Major desviou a atenção do prisioneiro,
Leonardo escapuliu e foi para a casa de Vidinha. O Major, pasmado com o
acontecido, procura-o por toda parte, com os granadeiros.
XIV – O
Vidigal Desapontado. Vidigal, com
o orgulho ferido, sobretudo devido às zombarias do povo, jurou vingar-se. A Comadre,
entretanto, que não sabia da fuga, procura o Major e, ajoelhada a seus pés,
chora e suplica pelo afilhado. Os granadeiros riam dela cada vez que gritava –
solte, solte!
XV – Caldo
Entornado. Tendo sabido
da fuga de Leonardo, a Comadre dirigiu-se à casa das velhas e pregou um sermão
ao afilhado, concitando-o a que abandonasse a vadiagem e procurasse um emprego.
Ela mesma consegue para ele uma ocupação na “Ucharia Real”. O Major não gostou
disso porque assim não poderia prendê-la Ucharia, morava um tal de
Toma-Largura, assim chamado pela sua estampa grotesca, em companhia de uma
mulher bonita Leonardo começa a demorar cada vez mais no trabalho e a esquecer
Vidinha. Um dia, Toma-Largura surpreendeu-o tomando sopa com sua mulher e corre
atrás dele escorraçando-o de casa. No dia seguinte, Leonardo é despedido do
emprego.
XVI –
Ciúmes. Vidinha,
extremamente ciumenta, quando soube do acontecido, foi tomar satisfação com a
mulher do Toma-Largura, depois de gritar, chorar e ameaçar. Leonardo vai atrás
e se encontra com o Major Vidigal, que o prende.
XVII – Fogo
de Palha. Vidinha
começa a xingar Toma-Largura e a mulher. Como não houvesse reação dos dois,
ficou desconcertada, tomou a mantilha e saiu. Toma-Largura, encantado com
Vidinha, resolveu conquistar nem que fosse uma diminuta parcela de seu amor,
porque assim se vingaria de Leonardo e satisfaria seu desejo de conquista
amorosa. Desse modo, acompanhou a moça para saber onde ela morava.
XVIII –
Represálias. Quando
Vidinha chegou a casa, deram também por falta de Leonardo. Mandam-no procurar
por toda parte e nada. Suspeitam do Major, mas não o encontram na Casa da
Guarda. A Comadre, avisada, põe-se em campo à procura do afilhado, mas também
não o encontra. A família que hospedava Leonardo começou a odiá-lo, julgando
que ele se havia ocultado propositalmente. Enquanto isso, o Toma-Largura começa
a rodear a casa de Vidinha para cumprimentá-la. Mal imagina ele o que lhes
estão preparando… Recebido em casa, resolvem comemorar a aproximação com uma
patuscada nos “Cajueiros”, no mesmo lugar onde Leonardo conhecera a família. E
claro que o Toma-Largura lá estava. E como gosta de beber, acabou provocando
uma grande confusão na festa. Inesperadamente chega o Vidigal com um grupo de
granadeiros e dá ordem a um deles para levar o Toma-Largura preso. Este
granadeiro era Leonardo.
XIX – O
Granadeiro. Depois de
preso, o Toma-Largura foi abandonado na calçada porque estava completamente
bêbado e sem condições de andar. A seguir, o autor conta como Leonardo fora transformado
em granadeiro: depois de preso foi escondido por Vidigal e levado para sentar
praça no Regimento Novo. A seguir, foi requisitado para ajudar o Major nas
tarefas policiais. Era a maneira de o Vidigal se vingar. Leonardo mostrou-se
bom de serviço, mas participou de uma “diabrura” quando, em missão, representou
Vidigal, defunto, numa cena para ridicularizá-lo.
XX – Novas
Diabruras. O Major
decide prender Teotônio, um grande animador de festas, onde tocava e cantava
modinhas e mostrava outras habilidades, como banqueiro de jogo. Teotônio, na
festa de batizado do filho de Leonardo-Pataca com a filha da Comadre, fez
caretas e mímicas imitando o Major, que estava presente, para risada geral do
público. O Major sai correndo e incumbe Leonardo de prender Teotônio. Leonardo,
muito bem recebido na casa, revela a missão de que estava incumbido e, de comum
acordo com Teotônio, concebe um plano para lograr o Major.
XXI –
Descoberta. Leonardo foi
cumprimentado por um amigo indiscreto, na frente do Major, pela façanha, e este
o prende imediatamente. Enquanto isso, o José Manuel, depois da lua-de-mel com
Luisinha, começou a mostrar que não era lá grande coisa. Isso fez com que D.
Maria se aliasse à Comadre para soltar Leonardo.
XXII –
Empenhos. Depois de
uma tentativa frustrada junto ao Major, a Comadre pede os préstimos de D. Maria
que, por sua vez, recorre a Maria Regalada. Chamava-se assim por ser muito
alegre, ria-se de tudo. Morava na Prainha, e, quando mais nova, era uma
“mocetona de truz”. Já era conhecida do Major, com quem há tempos tivera
encontros amorosos.
XXIII – As
Três em Comissâo. As três vão
ao Major pedir-lhe para soltar Leonardo. Ele mostra-se inicialmente inflexível
como o cargo e o lugar exigiam. Como as três rompessem em prantos, ele não se
conteve e chorou também, feito um bobo. Depois recompôs-se e ficou novamente
durão. Entretanto, Maria Regalada cochichou-lhe qualquer coisa ao ouvido, e ele
logo promete não somente soltar Leonardo como alguma coisa mais.
XXIV – A
Morte é Juiz. José Manuel,
com a ação que lhe moveu a sogra, tem um ataque de apoplexia e morre. Leonardo,
libertado, chega à noitinha e a primeira coisa que procura é Luisinha. Tinha
sido promovido a sargento. A admiração um pelo outro é recíproca.
XXV –
Conclusão Feliz.
Depois do
luto, Leonardo e Luisinha recomeçam o namoro. Os dois querem casar-se, mas há
uma dificuldade: Leonardo era soldado, e soldado não podia casar. Levaram o
problema ao Major, que vivia com Maria Regalada. Esse fora o preço pela soltura
do Leonardo. Por influência da mulher, o Vidigal logo arranjou um jeito: dar
baixa em Leonardo como tropa de linha e nomeá-lo “Sargento de Milícias”. Leonardo
pai entrega ao filho a herança que lhe deixara o padrinho barbeiro. Leonardo e
Luisinha casam-se. E agora aparece “o reverso da medalha”: “Seguiu-se a morte
de D. Maria, a do Leonardo-Pataca, e uma enfiada de acontecimentos tristes que
pouparemos aos leitores, fazendo aqui ponto .final.”
Personagens:
§
Leonardo: filho de Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça;
protagonista, é o anti-herói, porém possui gestos generosos;
§ Leonardo Pataca: um meirinho muito sentimental;
§ Major Vidigal: temido por todos, fazendo com que se cumpra as leis e executando as
sentenças por conta própria;
§ Maria das hortaliças: mãe de Leonardo, uma saloia (camponesa);
§ Maria Regalada: ex-amante do Major Vidigal;
§ Luisinha: afilhada de Maria Regalada, primeiro amor de Leonardo, era feia e
pálida;
§ Vidinha: o oposto de Luisinha, a nova paixão de Leonardo após o casamento de
Luisinha;
§ Cigana: desperta paixão em Leonardo Pataca (o pai);
§ José Manuel: um mau caráter, um caçador de dotes;
§
Tomás da Sé: amigo de Leonardo;
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